terça-feira, 23 de novembro de 2010

Relatorio da 5º Ampliada Nacional das CEBs ref. ao 12º Intereclesial



CNBB – Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato. Setor: CEBs.
5ª Ampliada Nacional das CEBs.
Brasília, 28 a 31 de Janeiro de 2010.

“Gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco
importantes, consegue mudanças extraordinárias.”
(PROVÉRBIO AFRICANO).

Quinta- feira: 28 de Janeiro de 2010.
09h00: Oração Inicial. ODC. Resp: Com.Santa Maria. Brasília.
09h30: Apresentação da Pauta do Encontro e distribuição das equipes de serviço e construção das cartas. Resp: Sérgio Coutinho.
10h00: Intervalo.
10h30: Retorno – Animação.
· Abertura para novas pautas na Ampliada: a) Willian - Projeto Memória e Caminhada (apresentar o projeto aos novos delegados, verificar a sua continuidade, qual a estratégia?. Aprovado pela Ampliada; b) Leila – Articulação Cone Sul (Encontro de Assessores...). Aprovado pela Ampliada; c) Pe. Nelito – Semana Cultural Folia de Reis – proposta: participar do momento da sexta à noite (Sérgio irá verificar a possibilidade de transporte).
·Dinâmica de apresentação dos Delegados (as) e Convidados (as) da Ampliada.
  11h30 – PAUTA: CF-2010. Conferencista: Rev. Pr. Luís Alberto – Igreja Anglicana.
Este iniciou destacando que todos somos economistas na medida em que administramos o que temos e recebemos (com destaque para as mulheres). Explicou o cartaz e coordenação deste ano que é do CONIC por ser um ano ecumênico, bem como o desafio da CF no contexto de nossa fé: miséria, fome, falta de saúde, moradia, trabalho entre outros e em que medida o sistema econômico afeta a vida das pessoas. O certo é que, a rigor; o exercício da fé cidadã perpassa pelo papel do Estado; movidos pela fé não podemos só criticar, mas trabalhar algo propositivo conforme apresenta o texto base (citação do provérbio africano). A economia tem a ver com tudo do nosso dia-a-dia; devemos sempre orar pelo pão nosso de cada dia, ou seja vida digna para todos. (Lc 9, 11-12). Esclareceu a função do CONIC, as igrejas que dela fazem parte e a sua atuação como associação; continuou falando do ano de 2010 como ano do centenário das igrejas e como atividades ecumênicas partindo do compromisso com o evangelho cabe a exigência fundamental da fidelidade ao projeto de Deus, á proposta do Evangelho, ao seguimento de Jesus Cristo. Continuando a CF pretende construir uma cultura de fraternidade, justiça, dignidade e garantia de direitos para todo o ser humano e garantia de participação e construção desse mundo – de modo particular do nosso país – que em 2016 será a 5ª economia do mundo – ou seja, dinheiro tem demais, mas onde está o dinheiro? Certamente tem algo errado com o nosso modelo econômico. Não podemos esquecer que a Quaresma é o período forte da campanha tendo a certeza que ela deve existir durante todo o ano e assim por diante. As comunidades cristãs sempre deram a sua partilha e assim deve continuar. Os cristãos são chamados a ajudarem a todos. As 03 CFs ecumênicas os temas retratam o cuidado com a criação –a natureza. Lembrando a CF de 2005 “Felizes os que promovem a paz” ampliamos este desejo e esta luta, na idéia de paz verdadeira não se referindo exatamente à ausência de guerra, mas no seu sentido amplo e profundo da reflexão. Como objetivo geral de 2010 a união dos três. Nos específicos: Denunciar a perversidade do sistema econômico; educar para uma economia solidária de cuidado com a criação; conclamar todas as Igrejas e religiões na busca de uma economia que seja do bem comum. O Texto base no seu cap. 1º fala da vida – do que é prioridade, dádiva, dom de Deus. Hoje após meio século de implantação do atual sistema econômico o que temos é uma geração de morte e não de vida e aqui cabe a nossa reflexão, a discussão sobre as novas crises do capitalismo. Ainda não possuímos a resposta se é possível salvar o capitalismo ou fazer-se um investimento em curto prazo e a espera de grande lucro, mas sabemos que a economia não é uma estrutura autônoma, ela faz parte das prioridades políticas, por isso lutamos pela diminuição das desigualdades. (citação da parábola do homem pobre e o homem rico). As comunidades cristãs primeiramente evangelizam a si mesma para fazer a vontade de Deus, pois o lugar das Igrejas é onde Deus está atuando, opondo-se as forças e poderes destrutivos, mas será que estamos realmente sendo fiéis ao mandado de Jesus Cristo, haja vista que a riqueza vem da partilha (nossos dons e serviços)? Se a desigualdade é grande todos somos responsáveis pela busca do “antídoto” para a superação, o bem comum que estabelece uma relação direta com todas as pessoas, e quando o lucro torna-se a meta surge o risco de destruição da riqueza e criação da pobreza. O centro da economia deveria ser sempre o ser humano. O lema da CF nos coloca diante do dinheiro não como algo que subsidia o mercado, mas como símbolo da ganância e um dos gestos concretos é o FNS. Disse que o processo de coleta do mesmo deve está e ser usado conforme os fins, por isso os regionais podem participar dos projetos através do envio à Cáritas Brasileira. Finalizou colocando-se a disposição de todos (as) e em seguida apresentando o vídeo da CF que consta na última página do Manual.
·Sérgio Coutinho destacou que a proposta de abrir a Ampliada com a CF é fazer exatamente a chegada da mesma na base.
· Pe. Dirceu Benincá interveio para propor a Ampliada pensar em fazer um projeto (no âmbito da CF) e encaminhar a Cáritas.
·Alguns regionais pronunciaram-se informando que já participam com seus projetos.
· Pe. Luiz Ceppi destacou o término do Fórum em Santa Maria e a nossa não participação como caminhada de CEBs no âmbito econômico.
12h30: Encerramento dos trabalhos da manhã. Almoço.
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14h30: Retorno. Animação. Coordenação da Tarde: Brás – Leste II e Sandrinha – NE
  PAUTA: O que é a Ampliada? Com Ana Maria e Elza – NE I e IV.
Ana Maria iniciou falando sobre quem compõe e ou participa da Ampliada sendo os dois representantes  de cada regional mais os dois Assessor e o Bispo que acompanha (atualmente Dom Adriano) e elas são necessárias para a preparação da realização da grande expressão da caminhada das CEBs que é o Interclesial. Elza contribui dizendo que o importante desta caminhada de Ampliada é a partilha e experiência dos regionais e não tão somente para a preparação do Intereclesial. Os representantes dos regionais possuem uma história de ajuda na construção das bases por isso traz consigo todo o seu trabalho. A Ampliada começou durante a realização do 6º Intereclesial e hoje vemos toda a história das CEBs no Brasil sendo partilhada no momento das Ampliadas. Os representantes também organizam os seminários nacionais a partir da temática e encontro nacional de assessores. Braz salientou que no início também outros organismos participavam da Ampliada como as Igrejas cristãs, CIMI...nela há momentos fortes de discussões que são necessárias para a busca do que queremos e sempre será necessário pensar e re pensar quem realmente participa da Ampliada, qual o seu papel e finalidade; prestamos contas em nossos regionais e dioceses por isso não podemos esquecer da importância de nossa participação. Ir. Renato contribuiu falando que chega até ser necessária a realização de um Seminário Nacional sobre o papel da Ampliada e retomar a discussão de temas fortes como a ecologia e pastoral urbana. Pe. Nelito informou que antes havia participação da Igreja Metodista. Pe. Luiz Ceppi sobre a questão da participação ecumênica no 12º não foi muito fácil, o CONIC Brasília não mandou representantes e no Regional ele está sem movimento no momento, na verdade foi muito mais fácil o diálogo com as outras religiões do que com as do CONIC, disse ainda que o grupo que representa as CEBs no Intercontinental é na sua grande maioria formado de religiosos. Lorena partilhou a experiência ecumênica vivenciada no seu regional dizendo que lá as Igrejas Cristãs não possuem liderança, porque o pastor faz tudo: reza, canta, toca...e aí fica difícil pois se ele está ocupado não tem outra pessoa. Braz finalizou este momento agradecendo a todos aqueles que caminharam por mais de duas Ampliadas e agora estão saindo e acolhendo aos novos delegados – representantes.
  PAUTA: Análise de Conjuntura com Daniel Seidel
Quando falamos de análise nosso olhar começa com o mundo atual e aí falamos de:
A) Crise financeira mundial: provocou no cenário internacional uma crise de civilização, um modelo que precisa ser repensado, pois no momento somos chamados a  apresentar alternativas que possam ser usadas por outras culturas. No nível de consumismo que nos encontramos hoje ta mais que provado por o planeta pode não suportar, por isso pontos como: o resgate da dimensão pública..; assegurar o direito à vida, mudar o estilo de vida com fonte de renda para todos e tomar o controle público das finanças;
B) Tragédia no Haiti: a única coisa que realmente foi feita foi a intervenção da ONU, mas nenhum tipo de projeto para a superação da miséria enfrentada pelo país. A solidariedade é muito importante, mas o foco é pensar o porquê aconteceu e como podemos evitar as próximas tragédias, pois o que aconteceu lá é um grande grito profético;
C) Conferência de Copenhague nada mais foi do que uma derrota para o planeta, os países não chegaram a uma definição, trataram o assunto como uma pauta de política internacional e não como uma urgência mundial.
D) Avaliação do primeiro ano do governo de Obama chegou a síntese da desilusão, mesmo ganhando o prêmio Nobel da Paz justifica a necessidade de existirem às guerras. Toda a esperança foi suprimida pela máquina do governo.
E) Na América Latina o resultado das eleições no Chile mostrou que não houve boa vontade de se fortalecer a esquerda trazendo o retorno da direita após 02 décadas. Quanto a relação Brasil X Paraguai houve avanços muitos importantes como a questão de Itaipu.
F) Brasil: No âmbito da polêmica sobre o 3º PNDH no Brasil, tem sido utilizada para antecipar o debate eleitoral. Há uma estratégia de caracterizar a candidatura de Dilma como a “esquerda autoritária” que agora quer mostrar a cara, sob o manto do “bom moço”. O plano representa um acúmulo de discussões que vem desde o 1º plano. Na verdade revela o que realmente pensa a elite brasileira que sempre desqualifica a possibilidade de participação do povo. Com relação à CONFECOM revelou o quanto precisamos avançar na democratização. Já no caso do PAC e do programa minha casa, minha vida, 97% dos recursos serão para as empreiteiras e somente 03% fica para as cooperativas de economia solidária, revelando o velho modelo desenvolvimentista de grades obras, que cria empregos, mas deixam muitos impactos sociais e ambientais. É preciso pensar a nossa participação no Projeto Popular para o Brasil ampliando os debates sobre o “Brasil que queremos”. Ficha Limpa foi entregue um milhão e meio de assinaturas; precisamos que esta aprovação venha mesmo que não seja na sua totalidade. Mensalão dos Democratas no DF revelou o padrão da política que ocorre nos bastidores e em muitos estados brasileiros. CF-2010 é propícia para pensarmos no modelo de desenvolvimento e precisamos casar as duas coisas: CF e Assembléia Popular, pois a econômica começa na nossa própria casa. Eleições Presidenciais 2010 é possível uma mudança no cenário atual. A candidatura de Dilma é muito mais do presidente Lula do que do PT, do lado de Serra uma bomba estourou, pois o vice de Serra seria Arruda; quanto a Marina tem cara e identidade de povo, mas o partido não apresenta condições reais de realizar uma disputa nacional, a não ser que atraia outros partidos. O PMDB ainda não firmou sua posição
Obs: em anexo, material da apresentação na integra.
16h15: Intervalo.
16h30: Retorno com Plenária da Análise.
Lurdinha, diante da real situação é urgente a soma de nossas forças e união de nossas bandeiras como isto é visto?
Celso Carias, sabemos que é necessária uma mudança de civilização; o quadro que temos politicamente não nos apresenta essa possibilidade então as CEBs devem dar continuidade a esta mudança?
Pe. Dirceu Benincá temos sérios problemas mundiais, por isso precisamos pensar em fazer grandes coisas e como CEBs a questão é: como podemos avançar na democracia participativa?
João Bosco, como fica a questão do Poder Judiciário diante da conjuntura atual?
Willian, há ausência de militâncias no campo da cidadania em grande número...; há um esvaziamento das bandeiras; qual é realmente a bandeira das CEBs? Como ser sujeito nas pastorais que temos hoje?
Marlene, se perdermos a nossa utopia ficamos sem chão. As CEBs não são críticas por críticas. Quem de nós se coloca politicamente a disposição de uma candidatura?
Braz, qual a posição da Igreja diante de tanta corrupção?
Macário, partilhando a experiência de um lugar onde nunca se teve representatividade política sendo uma região de comunidade como então podemos mudar este cenário se em nossa história de Igreja não temos um representante nosso?
Liz Mari, como trabalhar a divisão social das bandeiras já que é necessário uma única utopia?
·Retomada da Plenária com Daniel. Iniciou dizendo que quem aceita as várias formas de construção do Reino tem que viver a todas elas e principalmente a participação política. No Brasil a “democracia” foi congelada, possuíamos uma unidade; o projeto Lula Lá veio de nossas bases; não se avança na reforma política porque não se coloca mulheres, negros, índios no cenário político, para eles tudo é vetado. O Brasil tem condições de pagar um salário para cada brasileiro e dos jovens só começarem a trabalhar aos 25 anos e com 12 h de trabalho, mas nós não temos força política para transformar a situação e neste sentido quantos realmente de nós assumimos uma candidatura? Muitas coisas para mudarem precisam de persistência pois a luta diária pelo poder mata. O poder local (movimento popular) é responsável pelo avanço na participação política. A crise é muita mais profunda do aquilo que conseguimos ver, pois muitas vezes reproduzimos o olhar construído. Quem participa da vida política sabe o peso que possui. Nenhum dos candidatos que se apresentam vão fazer o Reino de Deus acontecer, mas não podemos perder a utopia. Precisamos retomar a educação política de base e ocupar o campo do Estado, pois nossas lutas são enumeras, mas cabe também definir qual é a nossa bandeira. Nós temos muito mais poder do que aquilo que pensamos o problema é que não sabemos usá-lo. Nossa luta é persistente e continuada.

 PAUTA: Avaliação do 12º Intereclesial
01)         Equipe do Secretariado
A)   Aldadina Miranda (Biba): apresentação do Financeiro

              ARQUIDIOCESE DE PORTO VELHO                          
             12º INTERECLESIAL DAS CEBs
                 Avenida Carlos Gomes, 964 – Centro
                76.801-147 - Porto Velho – Rondônia
               Tel 3229.8192/3221.2270/3224.1590 – dom.moacyr@gmail.com

SINTESE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS 23/7/05 a 15/01/2010
ENTRADAS
R$
SAIDAS
R$
SALDO 11º INTERECLESIAL
16.949,12
MATERIAL PARA EQUIPES
89.210,23
MISEREOR
63.447,81
JORNAL A CAMINHO
26.819,00
MZF
115.886,50
CONFECÇAO CAMISETAS
28.000,00
PORTICUS
126.386,21
IMPRESSOS/LIVROS/L.CANTOS
53.487,68
ADVENIAT
124.203,62
TRANSPORTES, COMBUST, FRETE
158.857,13
CONF.EPISC.WASHINGTON
49.800,00
DESPESAS ALIMENTAÇÃO
205.557,65
UNBEC/IMS/MARISTAS
40.000,00
LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
7.027,14
CARITAS
44.600,00
DESP. ASSESSORIA / PASSAGENS
82.289,42
C. EVANGELIZAÇÃO/CNBB
30.000,00
DESPESAS C/SECRETARIA
51.694,94
REGIONAIS, DIOC, PAROQ.
128.307,08
PREST.SERVIÇOS, ENC.E SALARIOS
88.680,03
CARNE 10 PARA O 12º
103.450,65
LOCAÇÃO ESPAÇO
123.930,00
REGIONAL ARIQUEMES
66.439,75
INSTALAÇOES, UTENS,MOVEIS,
57.648,93
CAMP. DOMINGO FAMILIA
11.147,79
DESP. DIVULGAÇÃO, PROGR.MCS
68.362,18
ENCONTROS – INSCRIÇÕES
28.805,00
TAXAS
3.300,12
VENDA CAMISETAS
56.713,00
REPASSE PAROQUIAS
10.069,32
VENDA LIVROS E OUTROS
38.237,98
CORREIO
16.628,68
JORNAL A CAMINHO
4.040,00
TELEFONE E SITE
26.363,67
OUTR. ENTRADAS/DOAÇÕES
23.255,77
TOTAL DESPESAS
1.104.576,12


SALDO 13º INTERECLESIAL
15.758,16
TOTAL GERAL
1.120.334,28
TOTAL GERAL
1.120.334,28
RESUMO DAS ENTRADAS - 23/7/05 a 15/01/2010
PROJETOS
594.324,14
CAMPANHAS, VENDAS, INICIATIVAS
308.834,17
REGIONAIS, DIOC,PAR. E DOAÇOES
200.226,85
SALDO 11º
16.949,12
TOTAL DE ENTRADAS
1.120.334,28

B)    Magda Almeida
ESQUEMA DO RELATORIO DO 12º INTERECLESIAL DAS CEBS DE PORTO VELHO
  1. Escolha de Porto Velho para realizar o Intereclesial – Ipatinga, 19 a 23 de julho de 2005
 2. Planejamento: julho a dezembro de 2005
2.1.     Estruturação do Secretariado e Planejamento
     3.   1ª  Etapa – ano 2006
3.1.Reuniões do Secretariado; 3.2. 1ª Reunião da Equipe Ampliada – 21 a 23 de julho de 2006; 3.3. Escolha do Tema e Lema; 3.4.Organização e formação das Equipes de serviço; 3.5.     Projetos de sustentação; 3.6.     Assessoria; 3.7.     Mutirões diocesanos
3.8.     Texto-Base: esquema; 3.9      Jornal A CAMINHO; 3.10.   Divulgação e visita às paróquias
4.   2ª  Etapa – ano 2007
4.1.     CF da Amazonia; 4.2.     Seminário “Meio Ambiente Amazônico e as CEBs – 23-25/01/2007; 4.3.     2ª Reunião da Equipe Ampliada – 25 a 28 de janeiro de 2007; 4.4.     Reuniões do Secretariado; 4.5.     Organização das Equipes de serviço; 4.6.     Encontros de Formação; 4.7.     Assessoria inspirada na V Conferencia – 13 a 31/5/07; 4.8.     Organização descentralizada das paróquias; 4.9.     Texto-Base: autores e revisão dos textos; 4.10.   Jornal A CAMINHO; 4.11.   No I Enc. Interec. das CEBs no Reg. Norte I (Roraima e Manaus); 4.12.   Encontro com pe Ferraro
     5.   3ª  Etapa – ano 2008
5.1.     3ª Reunião da Equipe Ampliada – 18 a 20 de janeiro de 2008; 5.2.     DOZINHO – 26 a 28 de outubro de 2008; 5.3.     Reuniões do Secretariado; 5.4.     Organização das Equipes de serviço; 5.5.     Encontros de Formação; 5.6.     Assessoria; 5.7.     Equipes Paroquiais de Serviço; 5.8.     Jornal A CAMINHO
6.  4ª Etapa – Organização final do evento – janeiro a julho de 2009
6.1.     4ª Reunião da Equipe Ampliada – 22 a 25 de janeiro de 2009; 6.2.     Projetos Aprovados; 6.3.     Reuniões do Secretariado; 6.4.     Organização das Equipes de serviço; 6.5      Organização da Acolhida nas  Paróquias; 6.6.     Dozinho paroquial; 6.7.     Encontros de Formação; 6.8.     Assessoria; 6.9.     Texto-Base: lançamento;           6.10.   Jornal A CAMINHO
 7. Realização do 12º Intereclesial das CEBS – 21 a 25 de julho de 2009
7.1.     Metodologia; 7.2.     Assessores históricos; 7.3.     Coordenação e assessoria; 7.4.     Delegados; 7.5.     Presença dos Bispos; 7.6.     Participação de outros países; 7.7.     Momentos celebrativos; 7.8.     Carta Final do 12º. Intereclesial; 7.9.     Jornal A CAMINHO
 8. Avaliação
8.1.     Da Organização do Intereclesial; 8.2.     Da celebração e realização do Intereclesial; 8.3.     Das Equipes de Serviço; 8.4.     Prestação de Contas
 9. 5ª. Ampliada – 29 a 31 de janeiro de 2010
9.1. Mensagem de Dom Moacyr Grechi; 9.2. Entrega do Secretariado para a Equipe do 13º Intereclesial de Crato

   Pe. Luiz Ceppi – falou das contribuições realizadas pelo município(prefeitura) e estado; organização e compromisso assumido durante o evento pelas paróquias.
02) Regionais
2.1)  Norte I: Sobre a ida inicialmente pensou-se em ir de barco, mas em razão dos dias conseguiram chegar de avião; algumas prelazias e dioceses inicialmente os Bispos não aceitaram a participação no 12º sendo necessário então um empenho maior por parte dos leigos;
2.2)       Norte II: Acolhida – ao longo do caminho fomos bem acolhidos pelos nossos irmãos de caminhada em Vilhena, que nos proporcionaram um gostoso banho e um maravilhoso lanche e ainda nos favoreceu com muita dança para esticarmos o corpo que já vinha sentindo o cansaço da longa viagem para melhorar caímos na roda de carimbo e fizemos nossos irmãos que lá estavam também dançar. Seguimos nossa viagem até Ji-Paraná onde nos acolheram com um jantar, uma boa dormida e pela manhã um delicioso café e seguimos viagem sob as bênçãos de Deus pedidas pelo Pe. Jhonnes até Porto Velho, onde fomos recebidos com muita alegria pela equipe de acolhida do 12º da Paróquia São José Operário de lá seguimos para o almoço que nos aguardava. Credenciamento: houve troca quase em cima da hora, normal pois não há como evitar os contra tempos. Hospedagem nas Famílias: nota 10. Ótima, com muito carinho, abriram não só as portas de suas casas como também seus corações, que coisa maravilhosa de se ver e sentir o coração de Deus se derramando de amor através daquele povo. Porém houve uma queixa: ainda acharam pouco tempo para ficar junto com as famílias. Celebração de Abertura: linda, comovente, um apelo a amar cada vez mais Jesus nos pequenos, nas pessoas dos nossos povos indígenas, quilombolas, seringueiros, ribeirinhos...; celebrações nos Rios: muito bem preparadas, celebradas com alegria, bem participadas pelos que lá se encontravam. Caminhada dos Mártires: foi feito um grande empenho, pena que as dificuldades de deslocamento da caminhada atrapalharam, pois muito dispersaram. Celebração Penitencial: no início frustração pois já não seria possível fazer como combinado. A água já estava longe da beirada que pena, o depredador estava lá consumindo tudo. Porém Deus nos brindou como batismo de chuva vinda diretamente do céu confirmando nossa leitura das bem aventuranças. Animação: muito boa, tanto na celebração de abertura, quanto no porto e nos rios. Caminhada até o estádio celebração final: simples, objetiva e animada, com uma presença do povo de Deus bem marcante. Transportes: houve muito empenho por parte dos responsáveis pelo transporte pena que entre nós mesmos não houve o mesmo empenho, pois os assessores do Norte II foram esquecidos no Porto. Conteúdos de estudo: bom, houve muita partilha e fraternidade nas escutas e ajudas para melhor colocação das falas. Testemunhos: abertura as variadas culturas e realidades do Brasil e algumas do exterior e presença de representantes das religiões indígenas e dos cultos afro-brasileiros, de judeus, cristãos, ortodoxos, católicos, evangélicos e mulçumanos de todas as crenças nessa adversidade está o nosso desafio ao diálogo e respeito para com todos. Foram valiosos os testemunhos de Marina Silva, Dom Zumbi e o vídeo de Dom Casaldáliga. Alimentação: alimentação boa, porém o mesmo problema de MG muito estrago de comida. Análise de Conjuntura: foi bom, mas o tempo foi pouco para análise. Visitas nas áreas de missão: encantamento com o que viram e ouviram, pena que a visita nos hospitais e presídios foi restrita e na missão afro alguns delegados se recusaram a entrar na casa e comer do alimento por ser uma casa de candomblé e como sugestão não marcar visita na hora dos testemunhos. Noite Cultural: boa, pois muitos se preocuparam em levar suas atrações. Hospedagem dos Assessores e equipe de Ampliada: ficamos decepcionados, houve um certo desencontro quanto aos lugares nos quartos no prédio do SINTERO.
2.3)       OESTE I: Pontos Positivos – acolhida no percurso, articulação em Porto Velho; equipes de animação; celebrações vivenciais; missão, ir e ver a realidade; participação da juventude; engajamento dos leigos (as); divulgação dos trabalhos nas comunidades de acolhimento; conteúdo e metodologia; assessores nos rios; a presença marcante de D. Moacyr na caminhada de encerramento; o testemunho de D. Zumbi; clebração em Jaru – autenticidade das CEBs; presença dos bispos; o profetismo; a caminahda dos mártires; a presença de diferentes igrejas e dos indígenas. A melhorar: tempo de intervalo muito longo; palmas; horário de missão; sápida antecipada na hora da fala do Boff; noite cultural; carta com leitura muito extensa; muitas fotos. Compromissos do Regional: 1. Fortalecer as CEBs no regional; 2. Promover ações em defesa da ecologia e contra a monocultura da soja, cana e eucalipto e 3. Promover ações missionárias solidárias com povos indígenas, quilombolas.
2.4)       OESTE II: Luzes – a presença dos bispos e toda a CNBB; celebração inicial e penitencial; missões; a presença de Leonardo Boff; organização e acolhida nas paróquias e famílias; o trabalho nos rios e canoas; recepção das delegações durante o percurso; os delegados voltaram mais animados para o serviço em suas comunidades. Sombras – o dia de missão teve seus contratempos por razões como: local e pessoas; os animadores na abertura do encontro (faltou sintonia); relatórios não satisfatórios nos rios (secretaria de pessoas sem trabalho na comunidade); maior envolvimento da equipe de ampliada no evento; celebração final sem rosto de CEBs e o símbolo que não saiu como esperado.
2.5)       CENTRO OESTE: Positivo – acolhida nas comunidades durante o percurso; a participação e comprometimento dos delegados; assessoria; celebrações ricas. Destaque para o dia de missão. Negativo: perda da fala do Boff – saída para a missão. Sugestões: Tema – CEBs e Juventude; maior tempo para ficar com as famílias; redução do lixo ecologicamente; continuidade nos critérios de escolha dos delegados (as) e momento para city tour.
2.6)       SUL I:  O que foi Bom: Estrutura - Acolhida na Paróquia/aeroporto/rodoviária (famílias, presbíteros) extremamente servidora; O envolvimento da cidade  no encontro (famílias, Comunidades); Equipe de Trabalho muito bem organizada (acolhida, saúde, animação...); Organização geral do encontro; Transporte da Paróquia p/as casas – porto e rios; As Comunidades que nos acolheram no decorrer da viagem, um agradecimento muito especial; A ornamentação dos vários locais; OS MCS – a serviço do encontro; Divulgação do Inter na cidade de Porto Velho Cardápio típico – maravilhoso; “Porto Velho não tinha beleza, mas algo para alimentar o coração, a alma”; A convivência do Sul I – no Centro Pastoral. Metodologia - A preparação do inter nas Dioceses  e  Regionais; O Tema, a dinâmica do encontro (canoas, rio, porto); Testemunho profético; O Dia da Missão nas diversas comunidades; Assessoria nos Rios; Troca de experiência entre as comunidades e participantes; Momento de harmonia e aprendizado do caminho e Encontro encarnado e  inculturado. Mística: Celebração na Paróquia; As Celebrações foram muito ricas (indígenas e povos amazônicos); A Celebração da Abertura, a partilha dos bombons foi maravilhosa; Em especial:  A celebração dos mártires e penitencial, a chuva no decorrer da celebração foi momento de graça e de absolvição. A leitura da Bem Aventurança, repetida pela comunidade foi um momento de forte compromisso; As Celebrações realizadas pelos Regionais; A Caminhada de Encerramento e a  Missa com a presença das Comunidades de Rondônia; Experienciar os ideais das primeiras comunidades, onde sentimos a presença de Deus em todos os momentos e a  presença em todo o encontro de D. Moacir (ser místico). Outros: Presença dos 56 bispos e 331 presbíteros; Presença da Juventude e dos povos indígenas; Conhecimento e convivência junto aos povos indígenas; Presença de muitas denominações e confissões religiosas ;  diálogo inter-religioso; Presença dos movimentos sociais; A noite cultural com a presença das famílias que acolheram os delegados; O contato com as famílias que nos acolheram, a noite nas famílias e comunidades; A carta de D.Paulo  Evaristo e do RCC e União dos Regionais. Outros: Presença dos 56 bispos e 331 presbíteros; Presença da Juventude e dos povos indígenas; Conhecimento e convivência junto aos povos indígenas; Presença de muitas denominações e confissões religiosas ;  diálogo inter-religioso; Presença dos movimentos sociais; A noite cultural com a presença das famílias que acolheram os delegados; O contato com as famílias que nos acolheram, a noite nas famílias e comunidades; A carta de D.Paulo  Evaristo e do RCC e União dos Regionais. O que precisa Melhorar: Metodologia - Preparar melhor os pontos  e o sentido da missão – como também o tempo para a visita – uma melhor preparação para os coordenadores da missão; Mais tempo: para  a  partilha, debates nas canoas, nos rios e visita as famílias – como também para a assessoria nos rios; A plenária nos rios; Melhorar a organização no encerramento do encontro; A grade do encontro (análise de Conjuntura, pensar momentos que todos participem, sem precisar sair antes para a Missão; O ecumenismo precisa ser mais bem  trabalhado; A não realização de algumas visitas (gripe); Incluir o testemunho profético dos “simples” – população local; O momento da análise de conjuntura; As Moções e outras manifestações  são importantes, porém não podem deixar para o último dia; Retomar melhor o Ver, Julgar e Agir para concretizar os  compromissos e carta final muito longa. Mística - As celebrações maiores tomar cuidado com os (buracos, dispersão); Melhorar a organização para a caminhada dos mártires; A valorização do envio com o anel de tucum (não foi feito); Maior utilização da Bíblia no encontro; A declaração do Inter deveria ter sido feito pelos indígenas; Os momentos de místicas foram abaixo da expectativa; Momentos de celebração em horário praticável com os traços do inter, sem ser uma coisa separada. Outros: Noite Cultural valorizar mais a cultura regional, cantos comidas, artesanatos. Começar mais cedo para que não termine tão tarde; Uma maior participação dos afro-descendentes; O grito dos povos indígenas – pouco trouxe a triste realidade da demarcação  de suas terras; O processo de indicação de candidatura para o próximo intereclesial  precisa ser conversada com antecedência;A reciclagem de Lixo – parte dos delegados não foi ecologicamente correta;A entrega da alimentação – houve muito desperdício (repensar as embalagens não utilizar isopor); a medicina alternativa muito utilizada na Amazônia; Muitos não conseguiram enxergar a realidade que estavam vivenciando; Na utilização dos stands vazios (incluir os povos indígenas e as comunidades locais) ser um espaço de economia solidária (feira de sementes criolas, medicina e alimentação alternativa que são elementos fortes na caminhada das CEBs); Nossa criticidade (em nenhum momento foi feito uma crítica ao atual governo estadual/federal) no que se refere a construção das barragens e Dar maior destaque para os painéis dos regionais. QUE TAL? - Contribuir com a educação ecológica em nossas comunidades para um consumo solidário; Sermos verdadeiramente multiplicadores da Consciência Ecológica do  12º Inter; A partir do Inter refletir mais sobre o Bioma onde estamos; Criar momentos pós 12º Inter para celebrarmos o que vimos e ouvimos  a partir da elaboração de  subsídios p/ Grupo de Rua; União dos Movimentos Sociais para reivindicações Nacionais e regionais; Identificar as pequenas coisas com as pessoas que estamos trabalhando; O povo das CEBs empenhados pela Paz com Justiça Social; Inserir populações marginalizadas mais presentes no Inter; Assumir a Semana da Amazônia proposta pela CNBB; Repensar o modelo/critério de delegados e convidados para o Inter; Fortalecer o trabalho nos Grupos de Rua, círculos bíblicos, Escola da Fé; Começarmos a partir de agora um compromisso de arrecadação de verbas para o 13º intereclesial; Produzir um DVD sobre a realidade das CEBs Urbanas; Sermos mais missionários (experiência vivida nas missões que devem estar presente em todos os Inter). Nossa Contribuição – participação em nível de Sul I – O que foi bom: Critérios tirados na Colegiada para a participação dos delegados no Inter; Processo de Formação: Paulistão; encontro em Itatiba e nos sub regionais para os delegados, favorecendo uma melhor preparação no processo de discussão nas canoas, rios e porto; O preenchimento das fichas no Encontro de Itatiba – a relação de nomes, horário de chegada organizado, envio de informações no prazo: Nossos Bispos animados e participativos; Delegados participativos e animados, mesmo o que ficaram doentes tentaram participar o tempo todo; A participação dos Assessores na Ampliada Nacional; Ajuda das pessoas do Sul I - na acolhida e chegada dos delegados; A apresentação da nossa candidatura – levantando o tema muito importante: CEBs  urbanas; A participação numerosa de jovens; A celebração que fizemos no Rio Guamá e a participação de todos na confraternização na Paróquia N Sra do Amparo. O que precisa melhorar: O símbolo representativo do SUL I; Estimular mais ainda a participação dos jovens; Alguns delegados que foram um tanto “sem educação, sem paciência e exigentes” com as pessoas que estavam a serviço na Paróquia, criando um constrangimento; Assumir as normas e encaminhamentos decididos todo momento na colegiada; Pensar com carinho a contratação do transporte para a viagem – e com antecedência a ida de avião para poder envolver mais pessoas com preço mais acessível. Nossos compromissos (tirados no Inter): Retomar os trabalhos e articulação nas bases, nos movimentos populares e pastorais: Fortalecer os Grupos de  vivência, de rua nos quarteirões; Participar mais ativamente:    8/03 – Dia da Mulher;   1º de Maio – dia do trabalhador;  Grito dos Excluídos; Romaria dos Trabalhadores; Romaria da Terra e da água; Ação missionária permanente; Defesa da  vida em todos os aspectos: meio ambiente, cultural e social e Apoiar e priorizar a Pastoral da Juventude. Retomada dos projetos das Igrejas irmãs: Com nova metodologia, intercâmbio e troca de experiência. Fazer campanha no Regional referente à conscientização através de educação ambiental: Começar nas famílias, nas escolas, no lugares da nossa atuação profissional, nas nossas comunidades; Discutir e encaminhar projetos nas prefeituras, de coleta seletiva, reciclagem de lixo, recuperação de rios e nascentes, saneamento básico; Romaria das CEBs no Vale do Ribeira, fazendo uma experiência concreta sobre os problemas que enfrentam a população de um modo especial os quilombolas com a construção das barragens

19h30: Jantar.   Encerramento dos trabalhos do dia.
  
Sexta feira: 29 de Janeiro de 2010.

07h30: Café.
08h15: Oração. ODC. Salmo 66. Resp.: Eq. de Liturgia.
Coordenação do Dia: Sandrinha – NEII e Braz – Leste II
·Acolhida aos membros que chegaram.
  PAUTA: Continuação da avaliação do 12º Intereclesial
2.7)       SUL II: O regional elaborou algumas questões e a partir daí construiu suas respostas.
1 _ Pontos marcantes do 12o. Intereclesial:
- A abertura do Encontro com a frase de D Moacir "Gente simples, fazendo coisas pequenas,
em lugares pouco importantes, consegue coisas extraordinárias"- - A caminhada e celebracao
dos martires. - A acolhida, a recepcao o numero XX de bispos, as missoes, conhecer a
amazonia, ver a realidade sentir a cultura e pisar na terra, a emocao, o choro foi incontrolavel.
As visitas nas casa populares, na penitenciaria, onde os detentos reclamaram
do esquecimento e do abandono em que vivem, pedindo atravez de um bilhete que a Igreja
orasse por eles e os visitasse. Grande massacres na Penitenciaria Urso Branco principalmente
dos negros. O testemunho da senhora Marina Silva, forte dedicada, decidida. Visita as
Comunidades Riberinhas, o conhecimento de como vivem como se organizam, como lutam
e trabalham, a sua generosidade expressa no almoco delicioso e abundante oferecido com
alegria, visita as Comunidades Afrodescendentes que tambem ofereceram refeicao, suas tradicoes.
- A cruz com panos pretos balançando ao por do sol, para lembrar os mortos na luta. –
A celebração que a índia fez em homenagem ao Pe Gunter. - A presença dos bispos e os
mesmos sendo acolhidos nas famílias. - A celebracao Eucumenicapela paz. - A organização
das equipes de trabalho e a integração das paroquias co-irmãs de outras cidades que
nos acolherem durante a viajem. - A presença de jovem religisos e religiosas. - A noite
cultural - A organização dos transportes.

2 _ Contribuicoes do 12o. Intereclesial para a Igreja do Brasil e para a Sociedade.
- Revigoramentofe fortalecimento para a Igreja. Visibilidade das comunidades. A semente
foi plantada no Intereclesial.  A presença de D.  Geraldo Lirio foi  muito importante. A nível
pessoal forca e apoio para aquele que quer lutar. Retorno as fontes despertou a consciência
da unidade na diversidade - Povo - gente - Igreja. testemunho de luta e defesa da vida.
Fortaleciamento das Cebs e Igreja locais. Organizacao - Novo modelo de sociedade uma nova
maneira de ver e pensar. Documento de Aparecida aplicado na pratica. Retorno de Bispos que
a anos nao se faziam presentes. Presenca e participação da juventude. Compromisso com
a vida e defesa dela. Abertura de horizontes para as bases a necessidade de discutir nas
bases um novo modelo de sociedade, já que o sistema atual nao nos serve mais consciência
de uma nova visão ecológica, a necessidade de reciclagem e pensar as hidreléctricas.
Abertura da CNBB . Uniao pacifica e bela entre religiões; unidade na diversidade.
Conhecimentode um povo inteligente, poético, alegre, bonito, lutador.
3- O que o 12o. Intereclesial trouxe de NOVO para as Ceb.
- O retorno as fontes. Ha um novo jeito de lutar, agora se nao fomos comunidades ecológicas nao seremos cristãos. - A valorizacao e o cuidado com a ecologia.
- Aprendemos a ver e ouvir a realidade com a missão.
- Nova missão da Amazonia- Povo que luta- povos da região.
- Partilha de experiência entre países e deferentes culturas.
- Forca para descobrir o que estava escondido - O grito que vem dos povos da floresta, da terra, dos ribeirinhos, dos indigenas a da propria Igreja.
- O novo modo de ser Igreja preocupada com seu rebenho.
- Uma nova visão do poder que destrói a biodiversidade nova visão da teologia da libertação.
- Novo retrato da Igreja da Amazonia, que se mostrou capaz. : " O vento era contrario, mas Rodonia se ofereceu sem medo ao desafio". Pe Osvaldo.
- Trouxe de novo a discussão da preocupação com a política envolvendo o compromisso  ecológico.
- O profetismo popular _ A coragem de tomar iniciativa que podem colocar em risco a própria vida.
- Fortalecimento da fe das pessoas.
- Conscientizacao, ou cuida ou nao tem.
- A presença de muitos bispos especialmente de D. Geraldo , presidente da CNBB.

4-Qual a avaliacao da experiencia da MISSAO que voce participou.
- Oucupacao urbana:
Area sem estrutura básicas necessária a vida humana.
diferença de realidades, pobreza, falta de orientação.
Muitas lideranças, a maioria mulheres. Os terrenos nao tem dono. As pessoas nao perderam tempo, repartiram os terrenos, fizeram escolas, centro comunitário e Igreja.
Com a presença da Igreja a população fica mais confiante, sem o templo organizao missa nas casas. A situação das famílias e precária - Varias famílias morando juntas. " Promisquidade".
Destacaram o trabalho dos Salesianos que atuao na pastoral do menor. Atendem 1000 jovens na prevenção, com o trabalho esportivo, cultutal e digital.
- Comunidades ribeirinhas :
Assistencialismo ( alimentos) .
Os pescadores se sentem perseguidos, prejudicado e descontentes com a saúde o e sistema opressor. Mas percebemos um a boa organização tanto no sentido como comunitário. A organização do almoço sua distribuição, a acolhida das pessoas nao deixou nada a desejar. A com os jovem e seu nivel de consciência bem desenvolvido, a economia solidaria atravez da pequena fabrica de bijuterias feitas com o aproveitamento de sementes e casca, muito bonita e originais, com propaganda na internete.
Segundo testemunho de uma coordenadora de comunidade, a Igreja de Porto Velho caminha para uma nova experiência. As comunidades buscam ser bem organizadas, vivem na sensibilidade ecológica porem ocorre troca injusta de valores e muitas sao isoladas.
- Comunidade extrativista:
Os seringueiros sofrem sem assistência, queriam demonstrar a sustentabilidade e o equelibrio vivo e forte da floresta Amazonica. Cuidam de sua area. ( A terra e nossa).
- Bairros da Cidades:
A matriz das comunidades de certa forma e bem estruturada, nas na periferia as comunidades estão em estado de pobreza e descaso. Visivel foi na nessecidade de uma movimentação de pessoas com atitudes para ajudar de fato estas comunidades elas se esforçam em se estruturar. A envolvimento de outras religiões levadas em ajudar atravez do assistencialismo .
Falta muito trabalho missionário e informação sobre a realidade.
A muito desemprego.
- Casa de detenção:
Houve dificuldade com esta missão, ela nao aconteceu de fato. O secretario de segurança fez uma explicação de meia hora sobre a possível causa do impedimento da visita ( A suspeita da gripe A) mas os comentários foram alem desta questão, talvez preucupacao com algum tipo de rebelião, uma vez que a super lotação e a maioria dos detentos e jovem. Embora nao tendo entrado, a impressão foi horrível. Falta interesse por parte do Estado em recuperar o preso ou antes de chegar a prisão. Falta de um representante da Igreja católica mesmo havendo ali uma capela.
- A missão aos dependentes químicos :
Foi importante observar como eles reaprende a viver. Os dificientes sao tratados com carinho.
- Missao no assentamento rural:
Boa organização entre eles. A alegria da primeira missa na comunidade rezada pelo um bispo. Moravam em bairros pobres e ganharam um hectare de terra para criar pequenos animais como galinhas e plantar mandioca, mas nao tem acompanhamento técnico, nem escolas, nem assistência medica. Presenciamos peixes morrendo por falta de oxigénio, quando poderiam jogar a agua com a mangueira para minimizar o problema, falta de orientação. Poderiam plantar outro tipos de sementes para próprio consumo.
- Missao Indigenas Karitiana:
Presentes em uma reserva demarcada pelo o IBAMA, de Porto Velho, a aldeia esta situada a 3 horas de percurso ( duas horas somente dentro da floresta Amazonica) essa aldeia raramente recebe missões católicas e poucas pessoas como visitantes. Ha muitas Igrejas evanjelicas ao redor das aldeias. Essa que visitamos vende artesanatos para subsistência. " Sao civilizados". Recebem a influencia da modernidade do povo branco. Vestem roupas, adquirem energia electriza, agua, electrodomésticos. Mas ao mesmo tempo cuidam de suas culturas.( língua, danças, pinturas e artesanatos). Demonstram uma fe enorme. Falta assistência medica.

5- Houve algum ponto que na sua avaliação ficou prejudicado e poderia ter sido melhor?

- Deslocamento muito longe para as missões.
- Uma certa manipulação do assessor em levar o povo a ver o Presidente Lula como responsável por todos os problemas nacionais.
- O povo de Porto Velho nao vê como ruim a construção de hidroeléctricas.
- Falta de certeza quanto a construção de hidroeléctricas, se realmente sao boas ou nao. Falta opinião formada.
- Pouco tempo para a partilha e troca de experiências nas mini plenárias e nos pequenos grupos. Temos necessidade de nos abastecer e trocar informações com iramos de outras comunidades, outros estados, outras dioceses.
- O lugar da celebracao de abertura era desconfortavel.
- O som ruim na caminhada dos martires.
- O uso de descartáveis para servir a alimentação foi uma contradição com o tema ecologia.
- A carta final do encontro foi um relatório frio, sem paixão e sem afectividade.
- O nmetodo de escolha do local para o 13o quebrou a mistica fundante das CEBs.
- A noticia da matanca de presos e jovens na penitenciaria nos chocou bastante como tambem a disceminacao dos negros.
- A realidade chocante:
75% dos pescadores sao analfabetos;
98% tem deficiência visual;
A maioria e alcoolotra. Segundo Paulo Freire a relação opressor / Oprimido e difícil de se desconstruir.

Lorena esclareceu a situação de candidatura do Paraná ocorrida durante o 12º para sediar o 13º que foi motivada por pessoas de forma isolada sem a aprovação da Diocese e ou Regional que acabou gerando certo desentendimento e constrangimento. Em nome do regional pediu desculpas a São Paulo e ao Ceará por tudo que aconteceu.
2.8)       SUL III: Pontos Positivos – preparação dos delegados em seminário de formação realizado em Santa Maria no mês de março; organização da equipe responsável pela viagem; tranqüilidade da viagem. Partilha de alimentos entre os delegados, clima familiar, organizado e animado com muita festa no espírito de CEBs; motoristas competentes, responsabilidade e cuidado nos locais de paradas; ida e volta sem acidentes; integração dos delegados do Regional; acolhida em Várzea Grande-MT e Vilhena-RO; recepção na chegada na Paróquia N. Sra. de Fátima em PVH com fogos de artifícios; acolhida pelas famílias em espírito solidário, apresentando conhecimento e preparação sobre o evento; participação das comunidades com doações de frutas, rifas...; celebração de abertura; número expressivo de participantes: nacionais e estrangeiros; todos os momentos de celebração – resgate da memória e espiritualidade dos povos da Amazônia; animação; presença de símbolos nos momentos; destaque aos cantos próprios criados pelos artistas da amazônia; caminhada penitencial até o rio Madeira; a chuva como benção de Deus; dinâmicas nos rios e canoas; noite cultural; a metodologia; o dia de missão; celebração do sul 3 coma partilha do mel; sintonia da coordenação na descentralização dos trabalhos, com destaque para a atuação do Pe. Luiz Ceppi; o número de voluntários envolvidos; a participação dos jovens; o símbolo do sul 3 (chapéu); infra estrutura das paróquias e comunidades; criatividade; transporte; alimentação (cardápio abundante) típico da região; água e suco a vontade; a diversidade cultural e religiosa; os testemunhos proféticos; memória de Dom Helder; momento de renovação da igreja; assessores; resgate histórico da cultura afro com Dom Zumbi; a presença e testemunho de Dom Moacyr; troca de experiências com as demais comunidades; simplicidade e cultura de fé do povo; o tema provocou um novo pentecostes da igreja; a presença dos movimentos sociais; o ecumenismo; o compromisso dos delegados; presença do Boff; assessoria nos rios (com conhecimento); presença dos meios de comunicação; comprometimento do delegados com a ecologia e a aplicação do dom da escuta. Pontos Negativos: ausência de Bispos do RS; uso de descartáveis; espaço pequeno para as tendas; sofrimento dos indígenas na missão; mudança de missão de alguns delegados e guias perdidos no dia de missão.
2.9)       SUL IV: Pontos Fortes - A preparação ocorrida no regional (seminários, estudos...); marcaram presença em 02 ônibus – as dioceses de Blumenau e Joaçaba não vieram – divergências com o Bispo local; o Intereclesial que não houve nenhum problema; a recepção em Vilhena; sofreram com o calor; acolhida em Porto Velho; a metodologia; as celebrações (em Minas foi mais folclórico em Porto Velho foi realmente espiritual); seriedade no trabalho; acolhida nas famílias e alimentação.O regional parabenizou PVH pela marca que deixaram de competência de carinho de organização... Pontos menos fortes: mística da semente; nos trabalhos nos rios havia delegados que não se prepararam; a falta de Zé Vicente.
2.10)    LESTE I: Pontos Fortes - Acolhida das famílias, Paróquias,...; Divisão: Porto, Rio e Canoas; Uso de canecas; O Tema “Ecologia e Missão” foi bem trabalhado; Celebração de Abertura momento rico, participação de todos os povos; Infraestrutura: a equipe dos transportes funcionou; As equipes de trabalhos bem articuladas; Pessoas de outros lugares da Região Norte participaram das equipes; Equipe de Animação nos rios e no Porto; Participação jovem nas equipes de serviços; As visitas missionárias nos possibilitou conhecer melhor a realidade local; Troca de experiências nas canoas; Caminhada de Encerramento; Presença das mulheres; Noite Cultural nas Paróquias; Caminhada dos Mártires; Celebração Ecumênica nos mostrou que a busca pela paz é maior do que qualquer divergência religiosa; Reunião de Assessores, Bispos, Ampliada...; Povos indígenas integrados no encontro; Presença da Presidência e Vice-presidência da CNBB. Pontos menos fortes - Alguns delegados despreparados; Pouco tempo com as famílias; Relatores nos Rios sem experiência; Encontro “muito” católico...; A Celebração Inter- religiosa foi mais uma apresentação; Faltou uma melhor preparação para os Assessores; Muitos assessores não foram convidados para a reunião que houve em janeiro/2009; Assessores da CNBB muita reclamação (hospedagem, alimentação, transporte,...); Dificuldade de comunicação com os “Latinos-americanos”; As moções que encaminhamentos foram dados?; Nas áreas de Missão faltou uma Coordenação. 
2.11)    LESTE II: todos os pontos positivos se repetiram; Quanto à questão de acolhida, as CEBS são um espaço demonstrado da pratica fraterna e solidária, da partilha, é manifestação do que acreditamos, são traduzidas no Intereclesial; Metodologia bem trabalhada, pela vivencia das comunidades, a troca de experiências, vivencia eclesial. Porto velho vivia um momento eclesial muito forte. Liturgias não serem folclorizadas, mas vivenciais, em especial com outras denominações. Trabalho com as equipes de serviços. Desafios: os Assessores, em especial os históricos, indo ao contrário da caminhada feita; Lixo – ainda precisa buscar soluções. Caminhada Final – não foi profética, não foi traduzida a vivencia dos rios; A vivencia dos rios não foi expressa nas celebrações, principalmente a carta final – parece um relatório. Material de Preparação do Inter – atraso na entrega, pouco tempo pra reflexão. Símbolo: o que representa? Como é a construção e qual o significado? A prestação do 12º feito pelo secretariado na 5ª ampliada importante para a caminhada do 13º e os demais regionais. Recado de Minas pro Ceará: É urgente o debate nas CEBs da questão urbana e a questão da Juventude, vista como equipe de serviço. Qual o olhar que as CEBs dá à Pastoral da Juventude?
2.12)    NOROESTE: Marlene interveio para agradecer os elogios e dizer que o trabalho realizado foi fruto da articulação do regional através dos mutirões, mas principalmente do empenho de todos da ampliada e delegados do encontro. (Em anexo).
2.13)    NORDESTE I: Pontos Fortes – o grande esforço das diversas equipes na organização do encontro; o espírito de serviço; a espiritualidade; o enraizamento da cultura em suas diversas expressões; os pontos de apoio ao longo da viagem; a alegria de acolhermos o 13º; a noite cultural; a distribuição em rios e canoas; a caminhada dos mártires; as celebrações de encerramento e abertura; a preocupação e a preparação de toda a cidade para acolher bem a todos; a oportuna discussão a respeito da natureza; disponibilidade das pessoas; as visitas missionárias; a própria viagem já foi ocasião de animação e partilha; os compromissos assumidos; a romaria das comunidades; a participação ativa da CNBB através de sua presidência e os diversos bispos; a riqueza natural que todos experimentaram; os subsídios para a realização do encontro; os debates e discussões nos rios e canoas; a mobilização feita nas dioceses do nosso regional sobre o intereclesial; a participação dos movimentos sociais e a carta compromisso. Que Pena: missão na hora da fala do Leonardo Boff; pouco tempo com as famílias acolhedoras; programação muito intensa; missão no presídio; a não divulgação do Intereclesial na grande mídia e esvaziamento na hora do anúncio do 13º.
2.14)    NORDESTE II: Pontos Fortes – Acolhida; hospedagem; animação; transporte; conteúdo; metodologia; celebrações; alimentação; organização; infraestrutura; noite cultural; dia de missão; testemunhos e presença da CNBB. Pontos menos fortes: falta de uma representação de mulheres na celebração de paz e celebração final “romaria”.
2.15)    NORDESTE III: Ausente da Ampliada.
2.16)    NORDESTE IV: FALTA.
2.17)    NORDESTE V: Pontos fortes – acolhida nas Dioceses ao longo da BR 364; A organização das paróquias e equipes de serviço; o dia missão; as celebrações; a temática trabalhada; ato penitencial – caminhada dos mártires; os testemunhos proféticos; as famílias acolhedoras; a alimentação; a equipe de transporte; a presença de Leonardo Boff. Pontos a melhorar – os secretários nas canoas; dia de missão; desperdício de alimento; maior tempo nas famílias; apresentar os compromissos dos regionais; celebração final com rosto de CEBs.
Intervenções:
·Lurdinha repassou a avaliação da colegiada de São Paulo esclarecendo que não foram para o 12º para pedir o 13º e lamentavelmente ocorreu uma correria desnecessária de rio em rio para pedir apoio já que não havia nenhuma carta de solicitação. Ao final de tudo ficou a impressão de que tudo já estava pronto e foi algo que poderia não ter acontecido. Em nome de São Paulo pediu desculpas a todos pelo transtorno.
·Ana Maria em nome do Ceará destacou o peso que a confusão das candidaturas criou. Afirmou ainda que em nenhum momento de caminhada das Ampliadas pensaram em retirar a candidatura mesmo ainda quando não tinham a carta do Bispo. Neste caso cabe agora começar a pensar se é necessário criar critérios para a escolha.
·Sérgio Coutinho também se desculpou se em algum momento sua posição foi mal interpretada. Apenas pensou que 03 era melhor que zero e não como forma de “traição” e talvez esta posição de apoio a todos não tenha sido bem vista, mas serviu como  aprendizado e aproveitou para falar aos regionais que caso tenham este interesse possam ir amadurecendo a questão em seus regionais e dioceses. Lamentou o fato de que os assessores nesta hora não tenham atentado a situação para melhor solucionar.
·Pe. Nelito esclareceu que o processo de discussão da entrada do Intereclesial na CNBB foi muito bem trabalhado pelo Sérgio e no contexto eclesial de hoje é muito importante a presença da CNBB mesmo com suas reclamações e não atrapalhando o evento no seu conjunto. Foi um encontro em que o assessor de fato teve o trabalho de forma positiva.
· Dom Adriano em nenhum o 12º deixou transparecer esta questão interna, mas se chegamos a este ponto então está na hora de discutirmos isto com maturidade e seriedade nas Ampliadas. Sabemos que cada vez mais está difícil uma diocese sediar o Interclesial. É lamentável o fato de muitos delegados não terem sido preparados. A espiritualidade trabalhada foi simplesmente magnífica que partiu da realidade. Os voluntários e equipes de serviço estavam bem preparados. A participação da juventude foi forte. O trabalho foi fraternal e o clima foi de abertura, carinho... algo interessante foi a carta enviada pela R.C.C de São Paulo, de respeito, de comunhão e de espiritualidade. Neste sentido cabe uma abertura maior em nossas comunidades como sinal de compreensão como pede o DAp. Quando seu regional partiu de ônibus pensavam na distância e outros problemas durante os 05 dias no entanto tudo foi sanado pelo clima de partilha e comunhão.
· Dom Fernando Panico disse que não participou do 12º mas em nome da Diocese de Crato escutou com muita atenção tudo que foi avaliado para saber compreender onde está pisando. Está com um certo medo e espera contar com as CEBs da nossa Igreja para conseguir realizar o 13º. Ao mesmo tempo se preocupa com a questão levantada sobre a escolha do próximo local de realização do Intereclesial. Idealizamos um grande encontro e com grandes valores mas compartilha e a benção de Pe. Cícero iremos conseguir.
10h10: Intervalo.
10h30: Retorno. Animação.
·Pe. Nelito proferiu a leitura da carta de apoio a Angela esposa do Zé Martins para possíveis alterações.
  PAUTA: Dia de Estudo – As CEBs como tema prioritário na 48º Assembléia Geral da CNBB. Conferencista: Assessor Sérgio Coutinho.
Explicou o processo de inserção da temática e prioridade desta assembléia bem como os membros que fazem parte do Conselho Permanente. Inicialmente criou-se um alvoroço pois o tema proposto não seria este, mas pelo critério de votação o tema CEBs venceu por um diferença de 01 voto. Repassou aos membros da Ampliada um esboço da proposta de texto para a assembléia e a proposta de se construir um documento azul das CEBs haja vista que o último possui 28 anos. Informou que sobre o Doc. 25 questiona-se o fato das CEBs serem um partido político, a dúvida é se o DAp já responde o 25 e de todo modo o certo que temos que apresentar um documento aos Bispos e a sugestão é a proposta apresentada tendo sempre o DAp como eixo. Um outro ponto é entender o “rosto das CEBs” e ou o que são de fato as CEBs (quase sempre vista como movimento) e o DAp já deixa claro que não é movimento é Igreja e abre uma porta para a rede de comunidades. Será que para todos nós está claro o que é CEBs?
Intervenções para fomentar o Debate:
·Leila quando se fala em CEBs vem logo a expressão “pequenas comunidades”,, mas no conceito geral é ideológico. Não podemos agir de forma infantilizada sobre o conceito e sim discutir o papel de cada um, ter clareza e perceber o magistério da Igreja bem como o seu processo, além dos ministérios, papel da mulher...; há uma definição muito grande de rede de comunidades o que não significa é uma experiência de comunidade; como legitimar os representantes da base.
·Celso Carias a definição é algo muito complexo; temos o mundo urbano e rural e passamos a pensar CEBs apartir do conflito; nosso ponto de partida deve vir com a eclesialidade; sabemos que não é simples e nem fácil; mas podemos apresentar algo a partir do que propõe DAp; é um desafio para a fé cristã; as CEBs são a resposta para as questões modernas que estão aí; em 82 não tinham o acúmulo, a resistência e o processo que temos hoje portanto não queremos superar o Doc. 25 e sim dar um passo além. 04 caminhos nos são apresentados: 1.Caminho sem resposta; 2. Caminho de minorias; 3. Caminho da integração ao processo eclesial; 4. Caminho da autonomia na comunhão.
· João diante de fatos de exploração dos pequenos no Brasil nos vem a questão: Qual é o nosso papel? O que é a Igreja hoje? Deveria ser uma voz proférica diante do mundo. Onde podemos incluir essas questões?
· Pe. Luiz Ceppi 1. Qual é a espinha dorsal das CEBs? 2. Quais são os desafios e qual a resposta das CEBs como célula da Igreja? 3. Não podemos como Igreja ficar só na ética. Precisamos de projetos – qual é a nossa proposta do desafio urbano? Escuta-se que as CEBs fizeram a opção socialista então como vamos evangelizar a Igreja? Muitos estão sonhando com a possibilidade de cada comunidade possui um padre.
· Hermínia temos que tentar mudar a definição do conceito e superar certos pré conceitos, se não estaremos sempre dividindo a Igreja. A questão do serviço, comunhão...tem que ser de iguais. A estrutura de nossa Igreja é muito presa a questão do Vaticano.
·Pe. Adriano a questão perpassa pelos vários nomes de grupos de foram criados para se explicar as CEBs. É malícia dizer que as CEBs não são eclesiais. Podemos ser profetas no mundo e na sociedade e não na própria Igreja. Quem mais executa os documentos da CNBB são as CEBs então é feio duvidar da eclesialidade.
·Liz Mari dentro da caminhada a realidade de caminhada de CEBs é hoje, mas temos muitos seguimentos do exemplo de Jesus através do testemunho. Somos explorados pelo sistema capitalista e ainda viver a efervescência da Igreja. Os sacerdotes de hoje não possuem a mesma formação teológica adquirida pelos leigos e daí surgem os conflitos internos que sugam as nossas energias e atrasam a caminhada.
· Marlene existe uma resistência muito grande nas bases sobre o trabalho dos leigos e uma não aceitação por parte de novos sacerdotes. A questão é até quando vamos continuar neste conflito na nossa Igreja?
· Pe. Villeci se vamos ou não fazer um novo Documento não podemos esquecer algumas referências como o 9º Intereclesial – onde discutimos quem realmente somos nós – um pequeno povo no meio da massa fazendo coisas extraordinárias que foi retomado no 12º. Quando falamos em CEBs libertadora não podemos esquecer da dimensão pastoral social, algo que muitas lideranças ou esquecem ou não sabem. Ainda o que nos salva é dizermos que fazemos opção preferencial pelos pobres mas na prática está em falta.
·Willian na CNBB volta sempre a discussão de onde realmente funciona as CEBs no meio rural e não no urbano. Há hoje uma ruptura da territorialidade. A pergunta é se hoje somos capazes de atuar nos meios dos prédios e condomínios, para tanto será que somos capazes de criar uma dinâmica de sentido? De trabalhar com comunidades múltiplas e diversificadas na sua realidade?.
·Ana Maria a polêmica das CEBs gira em torno do termo criado na sua originalidade que é manter a sua circularidade a partir da sua espiritualidade. Há uma existência de paradigmas que ajudem as comunidades as pensarem no “bem comum”.
· Lurdinha hoje vivemos no mundo da modernidade e da globalização o que é uma preocupação para nós. Até que ponto isto está contribuindo com as nossas comunidades? Como a era digital está destruindo a vida das pessoas e como nós trabalhamos a missão popular diante deste retrato?
·Severino é preocupante o tema CEBs na 48º Assembléia na medida em que nós ainda não temos uma definição da nossa presença quanto Igreja. É lamentável que existam sacerdotes que trabalham e decretam o fim das CEBs em suas paróquias e comunidades. As CEBs devem continuar em comunhão com a Igreja e mesmo sabendo que somos tema da 48º não significa que estamos por cima da carne seca.
·Braz um aspecto importante é a questão da formação e o estudo de documentos da Igreja.
12h40: Almoço.
14h30: Retorno. Animação.
· Testemunho da Ir. Rosangela – secretária da Dra. Zilda Arns – sobrevivente da tragédia no Haiti. Desde que voltou ainda não foi a sua casa em Curitiba.
Iniciou explicando como funcionava o seu trabalho que era de modo interno atuando na comunicação com todos os países. Durante 05 vezes a Dra. Zilda tentou ir para o Haiti mas somente neste ano foi possível. Ela foi convidada para acompanhar por falar francês o que ajudaria na comunicação. Lá participaram de um momento em que um Pe. Jesuíta apresentou toda a História do Haiti. Em seguida foram convidados a almoçar em um outro local que não estava na programação. No 1º dia no local ficaram na casa da Conferência dos Bispos do Haiti um local que foi atingido mas não na mesma proporção que os demais. Visitaram o bairro mais pobre de Porto Princípe uma favela onde muitos dizem que o chiqueiro dos porcos no Brasil é melhor. O local era de uma miséria chocante. No centro (prédio) onde estavam e onde Dra. Zilda proferia a sua palestra que constava de 07 páginas mas que ela preferiu não ler, questionou aos presentes se não queriam levar para casa e assim foi feito, abriu-se então espaço para as perguntas que foram muitas. A palestra começou às 14h30 e terminou às 16h50 e mesmo assim ela continuou respondendo e atendendo a todos. Elas se encontravam no 3º andar do centro do prédio quando neste momento houve um grande estrondo e as paredes começaram a cair. Ir. Rosangela disse que foi tudo muito rápido enquanto virou-se atender uma pessoa a tragédia aconteceu. O centro onde se encontravam veio ao chão e uma nuvem de poeira subiu e espalhou-se no ar de forma que ficou irrespirável. Disse ainda que foram uns sete minutos de pavor; não era possível raciocinar, pensar...; a população inteira saiu as ruas gritando por seus parentes, os gritos de socorro ecoavam por todos os cantos. Ela não sabe como saiu viva da tragédia. No local na hora só existia ela e a Dra. Zilda de brasileiras. Falou ainda que ficou mais de meia andando na rua de um lado para outro tentando localizar a Dra. Mesmo sabendo que ela estava embaixo dos escombros (o prédio todo veio ao chão) os haitianos próximos dela a impediram de andar pelos escombros pois novos estrondos viam a todo momento. A cena nas ruas era de guerra: pessoas mutiladas, casas incendiadas, corpos estendidos nas ruas, corpos esmagados pelos escombros...; só conseguiu chegar a base militar brasileira após 04 horas; perderam todos os documentos; a retirada do corpo da Dra. Zilda contou com o trabalho do Ministro Nelson Jobim e do secretário da CNBB Dom Dimas; tudo ficou intransitável; os norte americanos tomaram o aeroporto; os oficiais brasileiros fizeram de tudo para salvar os feridos; durante 40 minutos ela ouviu os gritos de dor de uma criança que chegou com uma grande ferida exposta e os médicos fizeram  limpeza sem anestesia pois não havia outra alternativa; milhares de crianças ficaram órfãs. Hoje participou de uma importante reunião com várias instituições e o governo federal para verificar como todos podem ajudar numa ação que proporcione aos haitianos capacitação; também surgiu a proposta de trazê-los para capacitar gerando projetos de empregos; a proposta será apresentada a Cúpula de Projetos Caribenhos, trata-se de uma iniciativa muito boa além de tudo aquilo que o Brasil já ofereceu e está oferecendo. A base militar brasileira que já está no Haiti há 02 anos é composta na sua maioria de jovens.  As viagens da Pastoral da Criança são patrocinadas pela ABC – Agência Brasileira de Cooperação que acredita no trabalho de capacitação e formação de multiplicadores no mundo. A sede da Pastoral da Criança recebe e-mails de todo o mundo principalmente de países da África pedindo a presença da Pastoral. Nesse momento ela quer saber o que Deus quer com essa nova oportunidade de vida que recebeu, finalizou. 
·Marlene partilhou a solidariedade dos agentes e voluntários de Vilhena que gostariam de saber como foi a morte da Dra. (Ir. Rosangela ficou livre para responder se caso estivesse a vontade).
Ir. Rosangela disse que acredita que ela morreu na hora em que a coluna caiu em sua cabeça; o rosto ficou irreconhecível; ela ficou literalmente soterrada; ninguém conseguia chegar ao local pois já era noite, tava escuro e não tinha máquinas para remover os escombros; quem cuidou de remover o corpo da Dra. Zilda foi a embaixatriz somente no outro dia; o Pe. que conversava com a Dra. na hora da tragédia sobreviveu.
· Braz perguntou como ela está vendo a questão dos saques que estão acontecendo no país com as doações que estão sendo entregues.
Ir. Rosangela respondeu que em Curitiba tudo está sendo feito via Cáritas e depósito em conta corrente. Muitas pessoas querem doar e pelo caminho internacional é mais difícil. Os alimentos, vestuários, água..são encaminhados a Defesa Civil que se encarrega da entrega. Há um cuidado muito grande pois lá existem muitas instituições que não prestam contam das ações solidárias, mas os militares brasileiros também acompanham este processo.
· Lurdinha os M.C.S estão veiculando o trabalho de adoção das crianças vítimas da tragédia em países europeus e como está a situação no Brasil?
Ir. Rosangela a intenção no momento não é realizar este processo de imediato e sim verificar a existência de parentes. O ministro Jobim citou como exemplo o trabalho de uma brasileira com material reciclável e que emprega vários haitianos.
· Chegado do Assessor Benedito Ferraro.
15h20: PAUTA: Histórico e Rosto das CEBs no Brasil
·Crato (Pe. Villeci): no caso de Ceará – região do Cariri começa no final do século XIX período em que Pe. Ibiapina (juiz de direito) faz uma opção de missão nesta área sertaneja, conhece Antônio Conselheiro..; sua preocupação era preparar o povo para a transição política do Brasil de Império para República – relação com o trabalho e a terra; o certo é que em Juazeiro (entregue a Pe. Cícero) o povo ver ali a referência da terra prometida e começam as romarias a seu destino; os romeiros começam a morar em Juazeiro. No início do século XX foi criado a Diocese de Crato...; Com relação ao episcopado hoje Dom Fernando chega a Diocese com uma proposta de romeiros; Juazeiro já organizou o 3º Nordestão das CEBs; a Diocese conta com 05 cidades próximas uma da outra (média de 20 km de distância); desde o encontro de Ilhéus já se pensava em sediar um Intereclesial. Houve reunião e consulta com o clero, com a assembléia de pastoral, com o CONSEP; o bom é assumir um Intereclesial quando todos querem assumir; o Projeto das Santas Missões Populares foi um dos motores responsáveis em assumir o 13º; em menos de um ano a Diocese conseguiu montar um grande retiro das santas missões com 2.500 pessoas; de fato só entrariam na disputa para o 14º mas durante o 12º Dom Fernando foi consultado e de última hora reuniu 17 sacerdotes e todos aprovaram a candidatura; a organização do Plano de Ação Pastoral bem como o seu planejamento agora norteia em torno do 13º; o eixo da discussão na Diocese é Paróquia como rede de comunidades – um tripé que trabalha o rosto das CEBs. Dom Fernando disse que não possuem dificuldades para acolher pois contam com a experiência do trabalho de missão.
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Rosto das CEBs no SUL II
  1. CARACTERÍSTICAS:
. Igreja viva
. Acolhedora
. Ação voltada para fé e vida;
. Evangelho encarnado na vida do Povo
. Cebs ainda com cara da periferia
. Grupos de reflexão mais fortes na periferia
. Pastorais sociais mais fortes nas periferias
. Busca diálogo franco com outras lideranças da Igreja;
. Sabe conviver com os conflitos internos da Igreja
. Participação dos leigos nas comunidades;
. As cebs assumem os debates atuais e importantes da sociedade (questão política, campanha da fraternidade, outras campanhas, debate como: aborto, segurança, hidrelétricas, ficha limpa, etc...)
.As Cebs participantes das romarias, gritos dos excluídos, fóruns, seminários.
. Dá enfase no estudo bíblico/ centralidade da Palavra de Deus na ação das Cebs (Ex: Leitura orante da Bíblia)
. Tem uma organização por diocese, provincia e regional.
. Há muitos lugares também, onde as lideranças das Cebs estão abafadas, falta oportunidade, igrejas fechadas à luta do povo. Comunidades que perderam a excencialidade da luta do povo, vivem apenas da oração, sem nenhuma ação concreta.
. As Cebs são sustentadas por pessoas/ lideranças e não pela estrutura da Igreja, por isso muitas vezes se ve frágil, como uma flor indefesa, mas que ao mesmo tempo não morre. " è na fraquesa que demonstramos a força" (São Paulo).
  1. AS CEBS SÃO AS MESMAS DO PASSADO:
. A mística é a mesma, no entanto o momento é outro, a conjuntura é outra.
. As Cebs hoje privilegia mais o diálogo em detrimento de grandes embates do passado;
. No passado houve em muitos casos a radicalidade que deixou feridas ainda abertas, isso foi importante para o momento, mas hoje prevalece do diálogo;
. As cebs mantém a teimosia de remar contra a maré, contrapondo com uma Igreja da festa, do " alto" .
. As cebs são lentas, mas mantém sua mística, seu objetivo.
  1. QUE NOVIDADES A CEBS TRAZEM:
. Novos debates são incorporados como opção (hoje ela faz a opção pelos pobres e pela ecologia);
. A catequese assumindo o compromisso de viver a mística formando grupos de reflexão;
. As cebs participando de outros espaços (na sociedade, na política);
. A luta das Cebs, seu discurso, seus sonhos, muitos foram assumidos pelo poder público (saúde, habitação, infra estrutura, fome, etc...).

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